Missão; O que o anjo traz como forma de presente no dia do seu nascimento, á partir desse dia irá depender só de você. Auxilia na conciliação e a justiça. Proporciona sentido de equidade, razão, imparcialidade, integridade, piedade, compaixão, retidão e sabedoria. Planeta correspondente; Júpiter. Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, tanto em diâmetro quanto em massa e é o quinto mais próximo do Sol.[10] Possui menos de um milésimo da massa solar, contudo tem 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas em conjunto. É um planeta gasoso junto com Saturno, Urano e Neptuno. Estes quatro planetas são por vezes chamados de planetas jupterianos ou planetas jovianos. Júpiter é um dos quatro gigantes gasosos, isto é, não é composto primariamente de matéria sólida. Hora que seu Anjo visita á terra; 04h20ás04h39. Salmo; 09. Numero da sorte; 1. Dia da semana; quinta-feira. Nome do anjo em letras hebraicas; mem/ beth/ he/ aleph/ lamed. Nome do anjo em números; 13/ 2/ 5/ 1/ 12. Carta do taro. Os namorados.
Resumidamente, a carta do taro significa atração, dúvida, indecisão, relacionamento afetivo, dualidade, duplicidade, união de opostos, caminhos a escolher e comunicação. Mês de mudança positiva para sua vida profissional/pessoal. Junho. Esse Anjo exerce domínio sobre á Espanha.
Espanha (em castelhano e galego: España; em catalão e valenciano: Espanya; em basco: Espainia; em aranês:Espanha), oficialmente Reino da Espanha, é um país situado na Europa meridional, na Península Ibérica. Seu território principal é delimitado a sul e a leste pelo Mar Mediterrâneo, com exceção a uma pequena fronteira com o território britânico ultramarino de Gibraltar; ao norte pela França, Andorra e pelo Golfo da Biscaia e ao noroeste e oeste pelo Oceano Atlântico e por Portugal. O território espanhol inclui ainda as Ilhas Baleares, no Mediterrâneo, as Ilhas Canárias, no Oceano Atlântico, próximas da costa Africana e duas cidades autônomas nonorte de África, Ceuta e Melilla, que fazem fronteira com o Marrocos. Com uma área de 504 030 km², a Espanha é, depois da França, o segundo maior país da Europa Ocidental e da União Europeia. Esse Anjo é da justiça, da verdade e da liberdade, livra as pessoas que se sentem prisioneiras ou deprimidas, protege os inocentes e faz conhecer a verdade. Quem nasce sob esta influencia, será um codificador de sonhos conhecedor das leis e espirituais, que pratica sem utopia. Sempre portador de boas noticias, será um magnifico defensor, de forma desinteressada, das pessoas inocentes. Seu ego e forte presença de espirito, marcarão seu dia-a- dia com a nobreza e dignidade nas ações. Ás vezes terá forte impressão de que está vivendo algo que já aconteceu em outro dimensão, ou mesmo em outra. Terá grande facilidade de adaptação e sua vida será uma transformação no sentido de uma regeneração espiritual. Não perdera tempo com futilidades em qualquer ambiente que estiver será o centro das atenções pela sabedoria, bom senso, serenidade e intuição. O anjo da Guarda pede que mostre este conhecimento, um legado de outras encarnações, para as pessoas que necessitam de ajuda. Para isso terá o dom da oratória, forte capacidade de escolha e discernimento.
Aos 16 anos casou-se com D. Leonor de Alvim, muito virtuosa e tida como a mais rica herdeira do reino. Tiveram três filhos: dois meninos, que morreram cedo, e uma menina, D. Beatriz, que foi tronco da Casa de Bragança.
Porém Nuno não se satisfazia com ser pacato castelão. Lembrava-se do dia em que fora armado cavaleiro, dos juramentos solenes que fizera, e perguntava a si mesmo: “Passarei toda a vida assim? Para isto recebi tão solenemente a espada, sobre a qual fiz tão sérias promessas?”
O Rei D. Fernando, o formoso, entregara grande parte do reino ao invasor castelhano, sem qualquer resistência; homem apático, mole, desfibrado, mereceu de Camões o severo juízo: “um fraco rei faz fraca a forte gente”.
E havia também o “grande desvario”: Fernando ousara colocar no trono de Sta. Izabel, como Rainha de Portugal, a legítima esposa de um fidalgo que exilara — D. Leonor Teles, “a aleivosa”.
As guerras tinham esgotado o tesouro real, levando o Rei a alterar o valor da moeda — espécie de inflação da época — logo acarretando carestia, câmbio negro e fome.
Em 1373 o exército castelhano invade o sul do país, a esquadra lusitana é fragorosamente derrotada em Saltes, Lisboa é cercada. O Rei D. Fernando não tem força moral para resistir, os fidalgos da fronteira se desinteressam da defesa, bandeiam-se. O reino agoniza.
Herói da Independência de Portugal
Nuno, aos 22 anos de idade, participa da defesa de Lisboa. Uma incursão fora dos muros, contra as tropas castelhanas que pilhavam os vinhedos, o coloca subitamente, com seus 50 homens, face a 250 inimigos.
Ataca-os, é cercado, derrubado e atacado a lançadas — que entretanto resvalam pela armadura — até que os seus, arrebatados pela sua coragem, abrem caminho para salvá-lo e lançam-se sobre os inimigos num ímpeto avassalador, que só termina com a fuga destes a nado, pelo rio.
Ano de 1384. Para sustentar as pretensões de D. Beatriz, Castela invade Portugal pelo sul. Nuno acode com um exército mal formado e desesperançado.
Começa por erguer o ânimo dos soldados, fazendo-os assistir à Missa em ordem militar, exortando-os a serem inflexíveis no lutar pela causa justa, dando ele próprio o exemplo ao afirmar que não reconhece como tais a dois irmãos seus, que marcham na vanguarda do exército inimigo.
No campo de Atoleiros os dois exércitos se defrontam. Nuno forma os seus num quadrado cerrado, ponteado de lanças. Contra este se atira a cavalaria castelhana, e atrás dela a peonagem, sem conseguir varar a muralha que as lanças formam, enquanto de dentro chovem flechas e pedras.
Aos poucos o ímpeto do invasor vai arrefecendo, e então o jovem capitão ordena o ataque. Abre-se o quadrado e dispara a cavalaria portuguesa, animada por D. Nuno, que se atira sobre os castelhanos até desbaratá-los completamente.
A vitória de Atoleiros desanima os invasores, que levantam o cerco de Lisboa e se retiram de Portugal.
Novamente Castela invade Portugal, agora pelo norte. São 30 mil homens contra os 8 mil de que dispõe D. João I. O conselho real recomenda não dar combate. Colérico, Nuno abandona a corte, até obter do Rei a permissão de ir ao encontro do invasor.
Nos campos de Aljubarrota vai se travar a batalha decisiva para a soberania de Portugal. É o dia 14 de agosto,vigília da Assunção. O Bem-aventurado forma seus homens numa garganta estreita, oferecendo assim pequena frente ao ataque. Ao meio-dia surge o exército inimigo, tendo a flor da nobreza e o próprio Rei D. João.
Só às seis horas os gritos de guerra cortam o ar, e a cavalaria castelhana arremete em disparada contra a muralha formada pelos portugueses. Estes resistem firmes sob o comando do Condestável.
Nova carga, e a ala esquerda começa a ceder. Nuno voa para lá, reanima os soldados e recupera a posição. Entrechocam-se as lanças, saltam os cavalos, bradam os guerreiros, clamam os feridos, e no fragor da batalha os espanhóis começam a recuar. Neste momento, novamente o Condestável ordena o ataque.
Abrem-se as fileiras, e ele rompe à frente dos cavaleiros sobre o inimigo, que não mais lhes resiste. Aos poucos o recuo vai se transformando em fuga desabalada, enquanto os portugueses gritam vitória pelos campos, que o sol do crepúsculo ilumina docemente. Em menos de uma hora fora ganha a batalha decisiva.
Aproveitando o ímpeto vencedor, Nuno atravessa a fronteira e invade Castela, em busca do exército que ele quer desbaratar completamente. Conquista facilmente Parra, Zafra, Fuente del Maestre, Usagre e Vila Garcia.
Por fim oferecem-lhe combate em Valverde. Forma seu quadrado clássico, mas ao invés de esperar na defensiva, investe em bloco contra os outeiros em que se entrincheiram os inimigos.
Ao contrário das anteriores, a batalha é longa, já dura dois dias. Dois dos outeiros são conquistados, o terceiro resiste firme. Neste momento o Condestável desaparece.
Desconcertados, seus cavaleiros o procuram. Teria morrido? Afinal Ruy Gonçalves encontra-o atrás de umas pedras, rezando.
Depois levanta-se, o rosto iluminado, os olhos brilhantes. Monta a cavalo e se atira como uma flecha no meio dos inimigos, abre caminho impetuosamente, e sem que o consigam deter, atinge a bandeira do Mestre de Santiago, comandante castelhano.
Atrás dele os portugueses, eletrizados pela sua audácia, irrompem igualmente por entre os adversários. Atônitos, estes debandam sem esboçar mais qualquer resistência.
A vitória de Valverde consolidou definitivamente a independência de Portugal.
Herói na Vida Monástica
Foi nesta igreja, confiada aos padres carmelitas, que ele se apresentou em 1423 pedindo para ser admitido como irmão donato na Ordem.
E como o Superior, Padre Afonso da Alfama, insistisse em recebê-lo ao menos como irmão leigo, numa posição um pouco menos desconforme à sua dignidade, respondeu: “Vim à Religião para me empregar nos humildes ministérios dos que professam a vida ativa, e não quero outro hábito que o dos serventes“.
A 15 de agosto de 1423, 38º aniversário da batalha de Aljubarrota, D. Nuno Álvares Pereira, Condestável de Portugal, professou votos solenes perante a comunidade dos frades, o Rei, a família real e toda a corte. Recebendo o hábito carmelita, passou a se chamar simplesmente Frei Nuno de Santa Maria.
Nos anos que passou no convento, sua pureza imaculada, seu amor à oração, sua devoção ao Santíssimo Sacramento, a dureza com que mortificava seu corpo inocente, e sobretudo sua caridade, empenhada em servir aos pobres com a mesma dedicação com que antes combatia os inimigos, tornaram-no querido por toda a população de Lisboa.
A vida religiosa em nada abateu seu ânimo guerreiro.
Visitado pelo embaixador castelhano, este perguntou-lhe se haveria alguma coisa que o levasse novamente a pegar em armas, ao que o Bem-aventurado respondeu: “Se o Rei de Castela outra vez mover guerra contra Portugal, enquanto não estiver sepultado servirei juntamente à Religião que professo e à Pátria que me deu o ser”.
Quando se preparava nova expedição militar a Ceuta, que não chegou a se concretizar, Frei Nuno dispôs-se a participar desse que prometia ser um duro feito de armas.
Alguns frades chamaram-lhe a atenção, dizendo que aos 70 anos já não teria mais o vigor de um jovem cavaleiro. O venerável ancião tomou de uma lança e violentamente arremessou-a, do alto da colina em que estava, noutra em frente: a arma cravou-se a fundo numa árvore e ali ficou vibrando.
Ante a surpresa dos assistentes, disse calmamente:
Oito anos viveu Frei Nuno no Carmo. No dia em que se assinava a paz definitiva entre Castela e Portugal, paz que ele conquistara com seu rijo ânimo e sua rija espada, teve um ataque repentino de febre.
Sentindo próximo o fim, comungou pela última vez, renovou os votos, renunciou novamente a todos os seus bens e pediu apenas como esmola “uma mortalha e uma cova para o corpo”. Recebeu a visita do Rei, que chorando o abraçou afetuosamente.
No dia 1º de novembro de 1431, festa de Todos os Santos, Nuno recebeu o Extrema Unção. Pediu, num último murmúrio, que lhe lessem a Paixão segundo S. João. Durante a leitura, entrou em agonia.
Fonte: Revista “Catolicismo”, nº 44, agosto de 1954
Maltratar os animais agora, é crime, denuncie que sua ligação será mantida em sigilo. E você estará ajudando a punir os criminosos.
Fonte; Conheça seu anjo; EDT. Nova Cultural.
Fonte; Anjos Cabalísticos; EDT. Companhia dos Anjos.
Fonte; Salmos e anjos; EDT. alto Astral.
Fale comigo; jacintavs1@gmail.com
Herói de Portugal, Guerreiro e Santo: conheça a incrível vida de São Nuno Álvares
Nascido em 1360, no Castelo de Sernache de Bonjardim, filho de um dos mais ilustres senhores do reino, D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior da Ordem Militar dos Hospitalários, teve D. Nuno a educação militar dos nobres.
Aos 16 anos casou-se com D. Leonor de Alvim, muito virtuosa e tida como a mais rica herdeira do reino. Tiveram três filhos: dois meninos, que morreram cedo, e uma menina, D. Beatriz, que foi tronco da Casa de Bragança.
Porém Nuno não se satisfazia com ser pacato castelão. Lembrava-se do dia em que fora armado cavaleiro, dos juramentos solenes que fizera, e perguntava a si mesmo: “Passarei toda a vida assim? Para isto recebi tão solenemente a espada, sobre a qual fiz tão sérias promessas?”
O Rei D. Fernando, o formoso, entregara grande parte do reino ao invasor castelhano, sem qualquer resistência; homem apático, mole, desfibrado, mereceu de Camões o severo juízo: “um fraco rei faz fraca a forte gente”.
E havia também o “grande desvario”: Fernando ousara colocar no trono de Sta. Izabel, como Rainha de Portugal, a legítima esposa de um fidalgo que exilara — D. Leonor Teles, “a aleivosa”.
As guerras tinham esgotado o tesouro real, levando o Rei a alterar o valor da moeda — espécie de inflação da época — logo acarretando carestia, câmbio negro e fome.
Em 1373 o exército castelhano invade o sul do país, a esquadra lusitana é fragorosamente derrotada em Saltes, Lisboa é cercada. O Rei D. Fernando não tem força moral para resistir, os fidalgos da fronteira se desinteressam da defesa, bandeiam-se. O reino agoniza.
Herói da Independência de Portugal
Nuno, aos 22 anos de idade, participa da defesa de Lisboa. Uma incursão fora dos muros, contra as tropas castelhanas que pilhavam os vinhedos, o coloca subitamente, com seus 50 homens, face a 250 inimigos.
Não conseguindo levantar o ânimo apavorado dos cavaleiros portugueses com exortações, ele se atirara sozinho contra os espanhóis.
Ataca-os, é cercado, derrubado e atacado a lançadas — que entretanto resvalam pela armadura — até que os seus, arrebatados pela sua coragem, abrem caminho para salvá-lo e lançam-se sobre os inimigos num ímpeto avassalador, que só termina com a fuga destes a nado, pelo rio.
Ano de 1384. Para sustentar as pretensões de D. Beatriz, Castela invade Portugal pelo sul. Nuno acode com um exército mal formado e desesperançado.
Começa por erguer o ânimo dos soldados, fazendo-os assistir à Missa em ordem militar, exortando-os a serem inflexíveis no lutar pela causa justa, dando ele próprio o exemplo ao afirmar que não reconhece como tais a dois irmãos seus, que marcham na vanguarda do exército inimigo.
Mais tarde se poderá dizer que os acampamentos de seus comandados mais pareciam mosteiros de religiosos reformados, tal a ordem e a piedade que neles dominavam.
No campo de Atoleiros os dois exércitos se defrontam. Nuno forma os seus num quadrado cerrado, ponteado de lanças. Contra este se atira a cavalaria castelhana, e atrás dela a peonagem, sem conseguir varar a muralha que as lanças formam, enquanto de dentro chovem flechas e pedras.
Aos poucos o ímpeto do invasor vai arrefecendo, e então o jovem capitão ordena o ataque. Abre-se o quadrado e dispara a cavalaria portuguesa, animada por D. Nuno, que se atira sobre os castelhanos até desbaratá-los completamente.
Para agradecer à Mãe de Deus a vitória, Nuno vai em peregrinação ao santuário de Nossa Senhora de Assumar e encontra-o profanado, transformado em estrebaria. Com suas próprias mãos ele o limpa e o entrega novamente ao culto.
A vitória de Atoleiros desanima os invasores, que levantam o cerco de Lisboa e se retiram de Portugal.
Novamente Castela invade Portugal, agora pelo norte. São 30 mil homens contra os 8 mil de que dispõe D. João I. O conselho real recomenda não dar combate. Colérico, Nuno abandona a corte, até obter do Rei a permissão de ir ao encontro do invasor.
Nos campos de Aljubarrota vai se travar a batalha decisiva para a soberania de Portugal. É o dia 14 de agosto,vigília da Assunção. O Bem-aventurado forma seus homens numa garganta estreita, oferecendo assim pequena frente ao ataque. Ao meio-dia surge o exército inimigo, tendo a flor da nobreza e o próprio Rei D. João.
Só às seis horas os gritos de guerra cortam o ar, e a cavalaria castelhana arremete em disparada contra a muralha formada pelos portugueses. Estes resistem firmes sob o comando do Condestável.
Nova carga, e a ala esquerda começa a ceder. Nuno voa para lá, reanima os soldados e recupera a posição. Entrechocam-se as lanças, saltam os cavalos, bradam os guerreiros, clamam os feridos, e no fragor da batalha os espanhóis começam a recuar. Neste momento, novamente o Condestável ordena o ataque.
Abrem-se as fileiras, e ele rompe à frente dos cavaleiros sobre o inimigo, que não mais lhes resiste. Aos poucos o recuo vai se transformando em fuga desabalada, enquanto os portugueses gritam vitória pelos campos, que o sol do crepúsculo ilumina docemente. Em menos de uma hora fora ganha a batalha decisiva.
Aproveitando o ímpeto vencedor, Nuno atravessa a fronteira e invade Castela, em busca do exército que ele quer desbaratar completamente. Conquista facilmente Parra, Zafra, Fuente del Maestre, Usagre e Vila Garcia.
Por fim oferecem-lhe combate em Valverde. Forma seu quadrado clássico, mas ao invés de esperar na defensiva, investe em bloco contra os outeiros em que se entrincheiram os inimigos.
Ao contrário das anteriores, a batalha é longa, já dura dois dias. Dois dos outeiros são conquistados, o terceiro resiste firme. Neste momento o Condestável desaparece.
Desconcertados, seus cavaleiros o procuram. Teria morrido? Afinal Ruy Gonçalves encontra-o atrás de umas pedras, rezando.
Pede, insiste que venha logo, que os portugueses vão ser dispersados. “Ainda não é o momento — responde D. Nuno — deixai-me terminar de orar”. E permanece longo tempo ainda em oração.
Depois levanta-se, o rosto iluminado, os olhos brilhantes. Monta a cavalo e se atira como uma flecha no meio dos inimigos, abre caminho impetuosamente, e sem que o consigam deter, atinge a bandeira do Mestre de Santiago, comandante castelhano.
Atrás dele os portugueses, eletrizados pela sua audácia, irrompem igualmente por entre os adversários. Atônitos, estes debandam sem esboçar mais qualquer resistência.
A vitória de Valverde consolidou definitivamente a independência de Portugal.
Nos anos que se sucederam, D. Nuno ocupou-se em reorganizar de forma estável e definitiva o exército português. Fez edificar várias igrejas em honra da Virgem, sendo a mais importante a de Nossa Senhora do Vencimento, em Lisboa.
Herói na Vida Monástica
Foi nesta igreja, confiada aos padres carmelitas, que ele se apresentou em 1423 pedindo para ser admitido como irmão donato na Ordem.
E como o Superior, Padre Afonso da Alfama, insistisse em recebê-lo ao menos como irmão leigo, numa posição um pouco menos desconforme à sua dignidade, respondeu: “Vim à Religião para me empregar nos humildes ministérios dos que professam a vida ativa, e não quero outro hábito que o dos serventes“.
A 15 de agosto de 1423, 38º aniversário da batalha de Aljubarrota, D. Nuno Álvares Pereira, Condestável de Portugal, professou votos solenes perante a comunidade dos frades, o Rei, a família real e toda a corte. Recebendo o hábito carmelita, passou a se chamar simplesmente Frei Nuno de Santa Maria.
Nos anos que passou no convento, sua pureza imaculada, seu amor à oração, sua devoção ao Santíssimo Sacramento, a dureza com que mortificava seu corpo inocente, e sobretudo sua caridade, empenhada em servir aos pobres com a mesma dedicação com que antes combatia os inimigos, tornaram-no querido por toda a população de Lisboa.
A vida religiosa em nada abateu seu ânimo guerreiro.
Visitado pelo embaixador castelhano, este perguntou-lhe se haveria alguma coisa que o levasse novamente a pegar em armas, ao que o Bem-aventurado respondeu: “Se o Rei de Castela outra vez mover guerra contra Portugal, enquanto não estiver sepultado servirei juntamente à Religião que professo e à Pátria que me deu o ser”.
Afastando em seguida o escapulário, abriu o hábito e mostrou por baixo deste a couraça de cavaleiro.
Quando se preparava nova expedição militar a Ceuta, que não chegou a se concretizar, Frei Nuno dispôs-se a participar desse que prometia ser um duro feito de armas.
Alguns frades chamaram-lhe a atenção, dizendo que aos 70 anos já não teria mais o vigor de um jovem cavaleiro. O venerável ancião tomou de uma lança e violentamente arremessou-a, do alto da colina em que estava, noutra em frente: a arma cravou-se a fundo numa árvore e ali ficou vibrando.
Ante a surpresa dos assistentes, disse calmamente:
“Em África a poderei meter, se for ainda necessário que eu exponha a vida em perigos, em honra da Pátria ou em defesa da Religião”. Daí se originou o dito “meter uma lança em África”, significando praticar feito valoroso.
Oito anos viveu Frei Nuno no Carmo. No dia em que se assinava a paz definitiva entre Castela e Portugal, paz que ele conquistara com seu rijo ânimo e sua rija espada, teve um ataque repentino de febre.
Sentindo próximo o fim, comungou pela última vez, renovou os votos, renunciou novamente a todos os seus bens e pediu apenas como esmola “uma mortalha e uma cova para o corpo”. Recebeu a visita do Rei, que chorando o abraçou afetuosamente.
No dia 1º de novembro de 1431, festa de Todos os Santos, Nuno recebeu o Extrema Unção. Pediu, num último murmúrio, que lhe lessem a Paixão segundo S. João. Durante a leitura, entrou em agonia.
E no momento em que se pronunciavam as palavras de Nosso Senhor a Maria Santíssima. — “Ecce filius tuus” — cerrou docemente os olhos.
Fonte: Revista “Catolicismo”, nº 44, agosto de 1954
Maltratar os animais agora, é crime, denuncie que sua ligação será mantida em sigilo. E você estará ajudando a punir os criminosos.
Fonte; Conheça seu anjo; EDT. Nova Cultural.
Fonte; Anjos Cabalísticos; EDT. Companhia dos Anjos.
Fonte; Salmos e anjos; EDT. alto Astral.
Fale comigo; jacintavs1@gmail.com
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